O Grand Ballet Marina Lira quer compartilhar com você um pouco da história de diversas modalidades de dança e abaixo você vai descobrir informações valiosas de mais uma modalidade.
A DANÇA DO VENTRE
A dança do ventre, ou "raqs sharqi", é uma forma de arte com origens no Oriente Médio e Norte da África, associada a rituais de fertilidade e celebrações femininas. Com o tempo, passou a ser apresentada publicamente, ganhando destaque no século XIX em feiras mundiais. No século XX, influências culturais e o cinema egípcio ajudaram a popularizá-la, consolidando o Egito como seu centro moderno. Hoje, é uma prática global que promove empoderamento e autoconfiança, refletindo a interação cultural e a evolução contínua dessa expressão artística.
A dança do ventre, também conhecida como "raqs sharqi" em árabe, é uma forma de arte rica e expressiva que tem cativado públicos ao redor do mundo por séculos. Suas origens exatas são difíceis de determinar, mas acredita-se que a dança do ventre tenha raízes em várias culturas antigas do Oriente Médio, Norte da África e regiões do Mediterrâneo. Há evidências de que práticas de dança semelhantes existiam no Egito faraônico, onde dançarinos eram frequentemente retratados em murais e esculturas.
Tradicionalmente, a dança do ventre era uma dança feminina, muitas vezes associada a rituais de fertilidade e celebrações. As mulheres dançavam para outras mulheres em ambientes privados, como parte de cerimônias de casamento e outros ritos de passagem. No entanto, ao longo do tempo, a dança evoluiu e começou a ser apresentada em espaços públicos, como mercados e festivais, tornando-se uma forma de entretenimento popular.
Durante o século XIX, a dança do ventre ganhou destaque internacional quando foi apresentada em feiras mundiais e exposições universais, como a Exposição Universal de Paris em 1889 e a Exposição Mundial de Chicago em 1893. Esses eventos introduziram o estilo de dança ao público ocidental, muitas vezes através de interpretações exotizadas que atraíam a curiosidade e o fascínio das audiências estrangeiras.
No século XX, a dança do ventre passou por uma transformação significativa. Influências culturais e artísticas de todo o mundo contribuíram para o desenvolvimento de novos estilos e técnicas dentro da dança. Na década de 1940, o cinema egípcio começou a popularizar a dança do ventre, com estrelas como Samia Gamal e Tahia Carioca, que trouxeram sofisticação e glamour à arte. Isso ajudou a cimentar a posição do Egito como o coração da dança do ventre moderna.
Hoje, a dança do ventre é praticada em todo o mundo, com escolas e estúdios dedicados ao seu ensino nos cinco continentes. A dança continua a evoluir, incorporando elementos de outras tradições de dança e explorando novas formas de expressão artística. Além de ser uma forma de entretenimento, a dança do ventre serve como um meio de empoderamento pessoal, promovendo a autoconfiança, a saúde física e a conexão cultural.
Em suma, a história da dança do ventre é uma tapeçaria rica e diversificada que reflete a interação de culturas e tradições ao longo dos séculos. Embora suas raízes estejam profundamente ancoradas em rituais ancestrais e práticas culturais, a dança do ventre continua a se reinventar, mantendo sua relevância e encanto no mundo contemporâneo.
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